A Páscoa, que está à porta, é, para os crentes, o resultado excelente e promissor de uma caminhada esforçada do Senhor. Jesus assumiu a missão de nos redimir pela Sua entrega por nós, sem reservas, e levou corajosamente essa peregrinação até ao fim. A certeza de que Jesus Cristo ultrapassou os umbrais da morte e saiu vitorioso dessa batalha - ressuscitou e vive para sempre! - constitui para nós um incentivo e uma garantia. Vale a pena trilhar o caminho do trabalho e do dever, compensa ser generoso até dar a vida pelos outros… Essa cruz leva-nos à alegria de nos sabermos destinados a ultrapassar também os limites da vida deste mundo, tão provisória, tão passageira.
A alegria da ressurreição experimentamo-la já com os sucessos dos caminhos da sobriedade, da humildade, da partilha, da verdade, que constituem o nosso quotidiano. Por isso, este é o tempo de partilhar com os que mais precisam e enfrentam muitas dificuldades.
Neste sentido, convidamos a comunidade educativa à partilha de bens alimentares (leite, óleo, azeite, massas, arroz e enlatados), para serem entregues, antes da Páscoa, no centro sócio caritativo da Paróquia S. Pedro, a fim de serem distribuídos pelas famílias apoiadas por este setor da Paróquia.
Obrigada pela partilha!
A passagem da morte à vida, centro da mensagem deste domingo, prefigura, sobretudo com o episódio da ressurreição de Lázaro, o acontecimento pascal cuja celebração está cada vez mais próxima. A passagem do evangelho de João é uma pedagogia para a fé em Cristo que é a ressurreição e a vida. O diálogo entre Jesus e Marta está centrado no crer: “Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá (Jo 11,25); “Crês nisto?” (11,26); “Sim, Senhor, eu creio (11, 27).
A fé é o lugar da ressurreição. Se a fé é o lugar da ressurreição, o amor é a sua força: Jesus “amava muito Lázaro” (11,5) e esse amor fez-se visível no seu choro (cf. 11,35-36). Ter fé em Jesus que é ressurreição e vida significa fazer do amor um lugar em que a morte é posta ao serviço da vida.
A fé e o amor manifestam-se na ordem final de Jesus - «Desligai-o e deixai-o ir» - O poder de ressurreição da palavra de Jesus está todo na fé e no amor que a habitam.
E nós, o que temos de «desligar e deixar ir», para que aconteça Páscoa na nossa vida?
São José,
homem do silêncio,
da oração e da escuta da Palavra de Deus;
homem do trabalho e da família;
homem simples e humilde.
Pedimos-te por todas as nossas famílias e,
especialmente, por todos os Pais.
Ajuda-os a imitar-Te na escuta e na obediência a Deus.
Ampara e assiste os que mais sofrem;
Protege todos aqueles que não têm trabalho
e que não conseguem sustentar
dignamente os seus lares.
Àqueles que abandonam os filhos e a família,
seguindo caminhos de destruição e vício,
ilumina-os para que possam voltar
ao aconchego do lar assumindo
dignamente a sua paternidade.
A todos os que sofrem por causa dos filhos perdidos,
em caminhos sem sentido e de morte,
dá-lhes a força do Pai Pródigo
que aguarda e espera o seu regresso.
Ampara e socorre todas as famílias,
para que em todas haja trabalho digno,
casa e pão, harmonia e educação, alegria e paz,
a exemplo da tua família de Nazaré.
Amen.
No evangelho deste IV Domingo da Quaresma, o evangelista S. João, relata-nos a cura de um cego de nascença. O tema da luz está presente neste relato. À luz que é o próprio Cristo revelam-se os segredos dos corações e cada um deve declarar-se a favor ou contra Jesus.
A cura do cego só se realiza depois de ele se ter ido lavar à piscina de Siloé (palavra que significa «Enviado»), com uma referência clara a Jesus, o enviado do Pai. Jesus é a água viva que cura a cegueira de todo o homem. Este homem, apesar de ter sido iluminado, de ter recebido a Luz que o modificou e levou a tomar atitudes firmes face aos que permanecem nas trevas, julgando ver, ainda não conhece plenamente Jesus. Fez todo um percurso de fé. Falta-lhe o reconhecimento de Jesus e a confissão de fé. «Tu crês no Filho do Homem?». Ele respondeu e disse: «E quem é, Senhor, para eu crer nele?». Disse-lhe Jesus: «Já O viste. Quem fala contigo é Ele». Ele disse: «Eu creio, Senhor!».
Aquele que era cego fisicamente, sem culpa da sua parte, agora vê plenamente, está completamente iluminado. Aqueles que não eram cegos fisicamente apresentam uma maior cegueira, permanecem nas trevas e recusam-se a ver. Por sua culpa são cegos!
Que olhar temos nós sobre as pessoas? Sobre os acontecimentos?
Ontem, os tímidos raios de Sol, que anunciam a Primavera, proporcionaram um dia diferente e cheio de momentos de contemplação e admiração, que a natureza nos proporciona. No entanto, as aprendizagens não se ficaram por aqui!
Durante a tarde, foi com enorme alegria, honra e privilégio que recebemos, pela primeira vez no Colégio, a Sri Chinmoy Oneness-Home Peace Run, uma corrida de estafeta internacional que nos últimos 30 anos visitou mais de 160 países em todos os 7 continentes, transportando a Tocha da Paz como símbolo da aspiração universal da humanidade por um mundo mais harmonioso.
A boa disposição, as energias positivas, as partilhas, as experiências, as interações contaminaram-nos e deixaram-nos mais ricos.
Não esqueçamos o seu lema - "A paz começa comigo!".
OBRIGADO.
O evangelho da terceira semana da Quaresma apresenta Jesus como o Messias, Filho de Deus, enviado pelo Pai para criar um Homem Novo. A cena contada no Evangelho de João, passa-se à volta do “poço de Jacob”, não longe da cidade samaritana de Siquém.
S. João situa o diálogo junto do poço, lugar privilegiado de encontro e de reconciliação. Jesus, senta-se junto ao poço e propõe à mulher da Samaria uma “água viva” que matará definitivamente a sua sede de vida eterna. Jesus passa a ser o «novo poço», onde todos os que têm sede de vida plena encontrarão a resposta para a sua sede.
O texto apresenta uma pedagogia para a fé em que a mulher reconhece Jesus como profeta e Messias) e, desse modo, torna-se anunciadora de Jesus salvador do mundo. A mulher torna-se crente e evangelizadora.
E nós, temos sede da “água viva” que Jesus no oferece?
- CERIMÓNIA PEACE RUN -
15 de março às 15h30
A Sri Chinmoy Oneness-Home Peace Run é uma corrida de estafeta a nível mundial que oferece a todas as pessoas a possibilidade de poderem expressar os seus desejos de paz. Desde o momento em que foi fundada em 1987, grupos de voluntários de vários países, transportam uma tocha flamejante, visitando escolas, promovendo uma cultura de harmonia em todas as comunidades locais.